O uso da de extratos da Cannabis Sativa não é algo novo; vem sendo usada pelos homens desde milênios antes de Cristo, em diferentes lugares, épocas, culturas e civilizações.
As propriedades medicinais da Cannabis medicinal foram oralmente disseminadas pelo lendário imperador chinês Shennong (ou Shen-Nung), considerado um dos pais da medicina chinesa; nessa época por volta de 2700 AC foram escritos documentos que já constavam as indicações do uso da Cannabis.
No Egito antigo, não só a fibra do cânhamo era comum, para confecção de tecidos e cordas, mas também, a Cannabis era frequentemente usada para tratar glaucoma, inflamações diversas e cólicas menstruais . A planta também tinha papel importante na espiritualidade dessa civilização: pólen de Cannabis foi encontrado sob diversas múmias, inclusive sobre a múmia do faraó Ramsés II, morto em 1.213 d.C .
Assim o uso da Cannabis de forma medicinal era comum entre as civilizações da época, como gregos, romanos, persas, etc…
Avançando no tempo…
O uso medicinal da Cannabis era não só comum, como, também, um consenso entre médicos e populares do mundo todo até o início do século XX.
Renomados laboratórios farmacêuticos produziam e recomendavam extratos e tinturas de Cannabis em larga escala, como a alemã Merck, a inglesa Burroughs-Wellcome e as americanas Bristol-Meyers Squibb, Eli Lilly e Parke-Davis.
O mais antigo e relevante museu dedicado à história da Cannabis, Hash Marijuanna & Hemp localizado em Amsterdam e Barcelona, exibe uma das maiores coleções de frascos de Cannabis medicinal do final século XIX e início do século XX. Confira no Instagram do Museu Hash Marijuana & Hemp várias peças de seu acervo.
Logo, não estamos sendo nada modernos a fazermos o uso da Cannabis medicinal; essa prática era corriqueira entre os povos do passado.
Mais de 400 subtâncias estão presentes na cannabis sativa!!!
A planta é composta por diversas substâncias, por isso pode ser usada em diversas doenças.
# Canabinóides = existem mais de 113 canabinóides descritos, porém os mais famosos são o Canabidiol (CBD) e o Delta-9-Tetrahidrocanabinol (THC).
O Médico é que vai decidir qual irá usar e qual efeito deve prevalecer, do CBD ou THC; lembrando que cada caso é um caso e a resposta a mesmas doses pode ser diferente entre os pacientes!
# Terpenos = são substâncias que são responsáveis pelo aroma e sabor, existem em todo o reino vegetal. Na Cannabis existem mais de 200 terpenos, que podem aumentar o fazer efeito sinérgico com o CBD ou THC, dependendo da sua concentração na planta.
Os compostos fenólicos, em especial, flavonoides e esteres, lignina e lignano apresentam uma variedade de efeitos biológicos, compartilhados com os canabinoides e os terpenos. Exibem propriedades anti-inflamatórias, neuro-protetora e potencialmente anti-neoplásicas. Flavonoides são semelhantes aos terpenos, contribuem para o aroma e sabor da planta, apresentam um perfil terapêutico próprio, mas ainda pouco explorado.
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