Dor Lombar

A dor lombar ou lombalgia é o conjunto de manifestações dolorosas que acometem a região inferior da coluna vertebral (coluna lombar), próxima à bacia. Ou seja, a dor lombar não é uma doença, propriamente dita, mas um sintoma de problemas clínicos diferentes. Dessa forma, a dor lombar pode estar sendo desencadeada por inúmeros fatores, inclusive localizados em outros pontos do corpo (dor referida). Essa dor pode ser de dois tipos: aguda ou crônica.

  1. Dor lombar aguda: a dor costuma ser aguda e intensa, súbita (geralmente após um esforço físico), desaparecendo pouco depois. Ou pode durar de 4-6 semanas, e ser causada por um mau jeito na coluna ou então espasmos musculares que produzem rigidez nos músculos da região próxima ao sacro (entre a última costela e as nádegas). A dor costuma piorar ao fazer qualquer movimento com o corpo, principalmente ao erguer.;
  2. Dor lombar crônica: apesar de ser menos intensa, é mais persistente e pode durar por mais de 3 meses até uma vida toda. Embora mais comum acima dos 50 anos, pode ocorrer em todas as idades. Ela é multifatorial e costuma indicar um problema bem mais grave na coluna vertebral. Normalmente, há queixas de travamento da coluna, limitação na flexão anterior da coluna, dor e limitações nos primeiros movimentos pela manhã. Sendo assim, requer tratamento médico.

Segundo dados divulgados pelo National Institute of Neurological Disorders and Stroke dos Estados Unidos, aproximadamente 20% das pessoas afetadas por dor lombar irão desenvolver dores crônicas, que depois do resfriado comum, é o problema de saúde mais comum na população mundial.

A depender do tipo de dor lombar, aguda ou crônica, os seus sintomas podem ser vários. Assim, os sintomas da dor lombar irão variar de acordo com o estilo de vida do paciente e de outros problemas clínicos que podem estar causando estes sintomas. Mas, os mais comuns são os seguintes abaixo:

  • Sensação de queimação ou “choque” na região lombar;
  • Incapacidade de ficar de pé ou de se movimentar livremente (coluna “travada”);
  • Irradiação da dor para as pernas (ciatalgia);
  • Dor intensa e aguda, incapacitante ou persistente.

Se a dor lombar durar mais que 12 semanas, normalmente já pode ser caracterizada como lombalgia crônica e é bem mais difícil de ser tratada. Geralmente, dores lombares crônicas requerem tratamentos clínicos mais específicos. Atualmente em casos refratários os quais o tratamento convencional ( medicamentos, fisioterapia, etc..) não teve boa resposta, podemos abrir mão de uma infiltração na coluna lombar ( que são de várias modalidades, dependendo do tipo de dor a ser tratada) ou uma rizotomia por radiofrência  ( cauterização de nervos sensitivos que causam a dor lombar ).

Há uma série de fatores que podem desencadear dor lombar. No entanto, é raro associar a dor lombar a doenças graves na coluna. Ou seja, a causa mais comum entre 9 em cada 10 pessoas que sofrem com o problema é o envelhecimento a partir da degeneração natural das articulações, discos e ossos da coluna com o passar da idade. Por este motivo, a dor lombar crônica é bem mais comum em pessoas mais velhas, cujas estruturas da coluna já passaram por décadas de uso. Além disso, muitos casos de dor lombar são de natureza mecânico-degenerativa, isto é, causada por uma alteração funcional de alguma parte da coluna, ou encurtamento dos músculos – sobretudo os lombares, posteriores da coxa e os músculos da perna. Apesar de pouco frequentes, há casos também em que a dor lombar é causada por outros problemas mais graves, como inflamações/infecções; hérnias de disco, artrose ou escorregamento de vértebra; obesidade; tumores; síndrome da cauda equina; aneurismas; fibromialgia e pedras nos rins. Outros fatores de risco para o desenvolvimento de dor lombar, incluem: tabagismo, sedentarismo, falta de descanso adequado, lesões esportivas, gestação, fatores genéticos e até questões emocionais.

Infiltração Facetaria Lombar      

Rizotomia por Radiofrequência

A atividade física é um importante fator para prevenção e tratamento da dor lombar

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